Picture of my own
I spread my hands into the mirror
and all I find is this reflection,
a picture that glances
in a memento.
Clapham at night time, lights wash the pretzel store, and - we're still there, my love
terça-feira, junho 29
sexta-feira, junho 25
terça-feira, junho 22
Prayer
Forgive me
if I have lost my sanity
and all this days I'm counting
seem to end in tragedy
Forgive me
if I have never prayed
but my head was always floating
dreaming in some sort of cloud
where beauty - disguised as an angel
stole my heart with blossom lips
and filled my soul with such desire,
that no more triumph,
no more faith
could ever bring it back to me
and replace it into my chest.
Forgive me God
if one day after tomorrow
this scar may become reopen
but this love has sharpen edges
edges I have never touched
capable of - in just one move
cripple my heart like a blade.
Forgive me
if I have lost my sanity
and all this days I'm counting
seem to end in tragedy
Forgive me
if I have never prayed
but my head was always floating
dreaming in some sort of cloud
where beauty - disguised as an angel
stole my heart with blossom lips
and filled my soul with such desire,
that no more triumph,
no more faith
could ever bring it back to me
and replace it into my chest.
Forgive me God
if one day after tomorrow
this scar may become reopen
but this love has sharpen edges
edges I have never touched
capable of - in just one move
cripple my heart like a blade.
sexta-feira, junho 18
Assim correm os dias
Para ti, que fazes anos hoje, um abraço cheio de ternura.
Que o mundo te seja fiel, Mariana, e te traga toda a felicidade que mereces.
Para ti, que fazes anos hoje, um abraço cheio de ternura.
Que o mundo te seja fiel, Mariana, e te traga toda a felicidade que mereces.
terça-feira, junho 15
Ternura
Na hora de dormir éramos nós
- num só silêncio -
que perdíamos as horas da quietude,
e o tempo voava,
inimigo do nosso desejo.
Mesmo quando me abraçavas
eu podia ouvir o mundo propagar-se,
e cerrava os olhos num aperto
por não poder a eternidade,
e perdoa-me
se chorei nos teus braços
mas só me reconheço neles.
Às vezes ainda acordo de noite
voltando-me num sobressalto
(dispersa no que é teu)
para te procurar,
e só encontro a saudade.
Só a saudade dessa ternura,
do aroma dos teus cabelos,
e dos teus olhos
(lugar)
onde sempre me reconheço
e me desejo perder.
Novamente,
no silêncio
- sem o teu sorriso -
sinto-me só
inanimada.
Na hora de dormir éramos nós
- num só silêncio -
que perdíamos as horas da quietude,
e o tempo voava,
inimigo do nosso desejo.
Mesmo quando me abraçavas
eu podia ouvir o mundo propagar-se,
e cerrava os olhos num aperto
por não poder a eternidade,
e perdoa-me
se chorei nos teus braços
mas só me reconheço neles.
Às vezes ainda acordo de noite
voltando-me num sobressalto
(dispersa no que é teu)
para te procurar,
e só encontro a saudade.
Só a saudade dessa ternura,
do aroma dos teus cabelos,
e dos teus olhos
(lugar)
onde sempre me reconheço
e me desejo perder.
Novamente,
no silêncio
- sem o teu sorriso -
sinto-me só
inanimada.
segunda-feira, junho 7
Lirismo
Se eu puder, esta noite
vou enroscar-me nos teus sonhos
e pedir
que me abraces com ternura,
no movimento de um beijo
do tamanho do mundo
ou do que poderíamos ser
se estivéssemos perto.
Agora,
a noite pesa mais
porque te sei parte de mim
e agora
não contenho a tristeza,
perdoa-me dizê-lo
(pois se me fizeste feliz),
e choro todas as noites.
Depois vem o sol
e é como se sorrisses,
ou vens tu
e é como se fizesse sol.
Anda,
dá-me a tua mão
e vamos fazer de conta
que o mundo somos nós.
Se eu puder, esta noite
vou enroscar-me nos teus sonhos
e pedir
que me abraces com ternura,
no movimento de um beijo
do tamanho do mundo
ou do que poderíamos ser
se estivéssemos perto.
Agora,
a noite pesa mais
porque te sei parte de mim
e agora
não contenho a tristeza,
perdoa-me dizê-lo
(pois se me fizeste feliz),
e choro todas as noites.
Depois vem o sol
e é como se sorrisses,
ou vens tu
e é como se fizesse sol.
Anda,
dá-me a tua mão
e vamos fazer de conta
que o mundo somos nós.
domingo, junho 6
Procura-se
A última vez que o senti contraía-se e relaxava num ritmo aproximado de 100 batidas por segundo, bombeando cerca de 5 litros de sangue por minuto.
Pesa cerca de 300 gramas, e deixei de o sentir ontem, pelas 19 horas, em Santa Apolónia - Lisboa, quando mais parecia pesar uma tonelada.
Oferecem-se alvíssaras a quem o encontrar.
A última vez que o senti contraía-se e relaxava num ritmo aproximado de 100 batidas por segundo, bombeando cerca de 5 litros de sangue por minuto.
Pesa cerca de 300 gramas, e deixei de o sentir ontem, pelas 19 horas, em Santa Apolónia - Lisboa, quando mais parecia pesar uma tonelada.
Oferecem-se alvíssaras a quem o encontrar.
quarta-feira, junho 2
Momento
Nesta oscilação que corre
entre o meu destino e o teu,
posso apenas sentir a força
das tuas incertezas,
e jurar perante o infortúnio
que tudo o que é certo
corre como o vento
pelas manhãs.
Ao menos se eu pudesse
cortar os cabos que ligam
as tuas promessas à terra,
quem sabe não sorririas,
quem sabe não descobrisses o teu corpo vivo,
o mundo,
qualquer coisa que, próxima da perfeição
nos oferecesse a felicidade.
Hoje,
sei que se ficares,
te parecerás com ela
e sorrirás como ela,
podes até mergulhar na certeza,
e levantar-te do fundo
ignorando o que o futuro traz,
morrer de novo – dizes,
acordar,
e mesmo assim não sentir
que podes ter tudo,
até
o que sempre sonhaste.
Sabes, é tão claro que,
tal como o dia nasce,
podemos expandir
num efémero eterno,
este brilho que decorre
entre os meus e os teus olhos.
Nesta oscilação que corre
entre o meu destino e o teu,
posso apenas sentir a força
das tuas incertezas,
e jurar perante o infortúnio
que tudo o que é certo
corre como o vento
pelas manhãs.
Ao menos se eu pudesse
cortar os cabos que ligam
as tuas promessas à terra,
quem sabe não sorririas,
quem sabe não descobrisses o teu corpo vivo,
o mundo,
qualquer coisa que, próxima da perfeição
nos oferecesse a felicidade.
Hoje,
sei que se ficares,
te parecerás com ela
e sorrirás como ela,
podes até mergulhar na certeza,
e levantar-te do fundo
ignorando o que o futuro traz,
morrer de novo – dizes,
acordar,
e mesmo assim não sentir
que podes ter tudo,
até
o que sempre sonhaste.
Sabes, é tão claro que,
tal como o dia nasce,
podemos expandir
num efémero eterno,
este brilho que decorre
entre os meus e os teus olhos.