Lost and found
Sometimes I close my eyes
and imagine us together,
side by side,
as if days passed by
and stopped right there,
where we know that only you,
and me,
are missing.
Clapham at night time, lights wash the pretzel store, and - we're still there, my love
domingo, maio 30
terça-feira, maio 25
segunda-feira, maio 24
terça-feira, maio 18
Lugar
Desculpa
se tanto insisto em desejo
para que juntes as tuas mãos
e lá me cedas guarida.
Só queria conseguir dizer-te
que cada noite foi viva,
e na minha memória eu sustinha um sorriso
capaz de causar
uma vertigem maior que a do crepúsculo.
Amanhã,
eu não vou estar cá,
eu não vou estar cá e não vou poder mais
passar a noite à procura de palavras
que te possam inebriar
com o meu amor.
E eu dava o mundo
para poder abraçar-te,
sem ser em despedida,
até amanhã chegar,
até eu poder regressar
a este lugar ermo em mim.
Desculpa
se tanto insisto em desejo
para que juntes as tuas mãos
e lá me cedas guarida.
Só queria conseguir dizer-te
que cada noite foi viva,
e na minha memória eu sustinha um sorriso
capaz de causar
uma vertigem maior que a do crepúsculo.
Amanhã,
eu não vou estar cá,
eu não vou estar cá e não vou poder mais
passar a noite à procura de palavras
que te possam inebriar
com o meu amor.
E eu dava o mundo
para poder abraçar-te,
sem ser em despedida,
até amanhã chegar,
até eu poder regressar
a este lugar ermo em mim.
domingo, maio 16
quarta-feira, maio 12
segunda-feira, maio 10
Logro
Não te sei dizer do tempo,
nem sei contar as horas que levei
em congestionamento,
numa estrada onde só
a insuficiência me cercava.
Não te sei dizer do tempo que levei
até alcançar os teus olhos,
lembro-me apenas que a primavera
se parecia antecipar nas tuas mãos,
e que os teus dedos eram raios de luz
que me queimavam a pele.
E os teus olhos,
esse lugar estranho,
faziam o coração disparar
e todas as palavras que te escrevi
eram tuas,
plenas de uma certeza que só tu
me conseguias transmitir.
Lembras-te quando me procuraste
com os olhos baços de arrependimento,
crente de que havíamos errado?
Hoje,
as tuas palavras não contam mais.
Não te sei dizer do tempo,
nem sei contar as horas que levei
em congestionamento,
numa estrada onde só
a insuficiência me cercava.
Não te sei dizer do tempo que levei
até alcançar os teus olhos,
lembro-me apenas que a primavera
se parecia antecipar nas tuas mãos,
e que os teus dedos eram raios de luz
que me queimavam a pele.
E os teus olhos,
esse lugar estranho,
faziam o coração disparar
e todas as palavras que te escrevi
eram tuas,
plenas de uma certeza que só tu
me conseguias transmitir.
Lembras-te quando me procuraste
com os olhos baços de arrependimento,
crente de que havíamos errado?
Hoje,
as tuas palavras não contam mais.