Houvesse nos sonhos um caminho de crinas entrançadas, e em paralelo fios de seda a imitar a paisagem – as luzes, as cores, o asfalto molhado.
Houvesse um caminho regrado pelas cortinas da tua voz, em looping constante até à tua imagem. E pudesse eu novamente deitar-me à tua beira e entornar, à cabeceira da cama, todos os rumos que a vida nos faz tomar, e que nem tu nem eu podemos entender.
Houvesse um caminho para te poder pegar na mão e dizer que sinto a tua falta – a falta de ti, do teu abraço, do teu sorriso – da cerveja ao fim da tarde, da alegria, e de te oferecer a ponta dos meus cigarros.
Houvesse um caminho de onde estou agora até ao reconhecimento das minhas palavras, pois só tu as poderás entender, e pudesse eu parar os teus olhos. Para neles parar os meus e dizer-te que, melhor que todas as paixões, conhecer-te foi tanto mais.
Tanto.
Houvesse um caminho regrado pelas cortinas da tua voz, em looping constante até à tua imagem. E pudesse eu novamente deitar-me à tua beira e entornar, à cabeceira da cama, todos os rumos que a vida nos faz tomar, e que nem tu nem eu podemos entender.
Houvesse um caminho para te poder pegar na mão e dizer que sinto a tua falta – a falta de ti, do teu abraço, do teu sorriso – da cerveja ao fim da tarde, da alegria, e de te oferecer a ponta dos meus cigarros.
Houvesse um caminho de onde estou agora até ao reconhecimento das minhas palavras, pois só tu as poderás entender, e pudesse eu parar os teus olhos. Para neles parar os meus e dizer-te que, melhor que todas as paixões, conhecer-te foi tanto mais.
Tanto.