digo-te a lua está mais bonita e há na tua pele insígnias dessa luz. marcas do poder da palavra e só lançá-la no teu sangue - em todas as artérias em flama - em magnificência. e entornar-me na tua cama, penso, manchar os teus lençóis deste amor e assim tatuar o teu corpo. no movimento intente do meu rosto em concha no teu rosto. mesmo que o mundo acabe. nem que o mundo acabasse cessaria amar-te. pensar-te assim e querer o mundo todo. pedir que me desapertes o peito e abrigar-me no teu, onde morrer é perder-me de amor.