desta vez não vou pedir que à ausência compreendas as feridas
ou ainda que me segures as mãos na embriaguez do teu perfume
desta vez vou deixar que me invadas e me enchas de alento
e que do alimento das árvores me preenchas a cada dia
desta vez vou dar-te a mão e levar-te até ao mar
e falar-te do fio onde o infinito se esconde